18 ANOS DE IMPERATRIZ
APRESENTAÇÃO
Mais uma vez agradeço a Deus por poder registrar minha vivência nesta terra que me acolheu. Este não é um livro essencialmente histórico. Não tem compromisso estrito com a verdade fundamental, mas é combativo ao mal que denuncia. Foi elaborado a partir de especulações, comentários de pessoas, observação de acontecimentos, leitura de revistas, jornais, panfletos e livros.
As primeiras entrevistas, feitas a pessoas que por um tempo estiveram ligadas a muitas de nossas “respeitáveis” autoridades de hoje, foram abandonadas, pois as achei fortes demais para a dignidade dos leitores que não estão acostumados com a crueza de atos espúrios, principalmente de nossos maus políticos. Mas, que todos aqueles que cometeram tantas ignomínias saibam que elas não foram esquecidas. Nos casebres, num apartamento solitário, na mente de um ancião alquebrado pelo tempo, no coração magoado de uma triste mãe que perdeu seu filho… a história desses sátrapas permanece viva. Na lembrança de muitas vítimas – testemunhas que sofreram na carne as tramas diabólicas da ânsia de poder e riquezas deles – as dilacerações continuam profundas, indeléveis e apelantes, em busca, quando nada, da justiça de Deus.
A população sabe das fraquezas e dos deslizes de muitos homens da polícia e da Justiça, tidos como de ilibada conduta aqui em Imperatriz, mas que venderam a própria honra, no afã da sobrevivência, na imoral subserviência a superiores inescrupulosos, para não perderem o emprego e os privilégios.
A esses escravos da fragilidade moral, embora protegidos pelo poder, restará sempre o clamor das vítimas espezinhadas, espoliadas, castradas nos seus ínfimos direitos, a povoar-lhes de duendes os momentos de solidão.
O livro não obedece ao critério cronológico ou histórico. É o resultado de minha maneira de ver o mundo e as pessoas, de acordo com as vicissitudes de cada momento. Por vezes, omiti fatos degradantes, não por covardia ou medo, mas por acreditar que o erro é comum a todos e que imperdoável mesmo é permanecer nele. Quanto aos que insistiram no erro, não descansei os dedos um só instante. Critiquei as intenções e os atos.
Muitas vezes misturei, num mesmo capítulo, intencionalmente, acontecimentos de todos os matizes sociais e de todos os lugares, como que acreditando na “epidemia da globalização”, quando fatos de além-mar trazem influências e consequências para todas as pessoas, como está acontecendo com as oscilações de mercado e com o badalado fenômeno “El Niño”. A intenção foi demonstrar nosso comportamento diante das coisas que andaram acontecendo pelo mundo. Ninguém desconhece que uma palavra do Papa, de Clinton…, exerce influência a todos os recantos da terra.
Entrego a vocês o produto de minha sinceridade, de minha verdade: apenas de minha verdade. Escrevi o que minha consciência sugeriu e aprovou, mesmo nos assuntos religiosos. Fiz isso sem medo porque Deus conhece a verdadeira escrita de meu coração… e nunca aprovou a hipocrisia.
Embora a total imparcialidade seja impossível aos seres humanos, tentei exercê-la. Mantenho admiração por todas as pessoas, mas não posso compactuar ou calar diante de seus erros. Que ninguém misture pecado com pecador.
Se não me considerasse filho desta Terra; se para aqui eu tivesse vindo como vêm tantos aventureiros, talvez não precisasse estar lançando este livro. Ele representa minha confissão de amor. É meu protesto contra aqueles que denigrem, extorquem e impedem o progresso de Imperatriz.
Os atos indignos dos maus políticos foram registrados com afinco. Muita coisa encontrada nos jornais, eu sei, é produto de inveja e de questões pessoais, mas, com certeza, ainda não se substituiu a máxima de que “onde há fumaça, há ou houve fogo”. Por isso fui até mesmo repetitivo, tanto nos grandes feitos, como naqueles que mancharam esses dezesseis anos. A tautologia foi intencional. Procurei enfatizar fatos memoráveis para que, segundo seus reflexos, sejam seguidos ou banidos para sempre.
Que me perdoem aqueles que acham que a amizade é bastante para se perdoar fraquezas e tropeções. A pessoa humana sempre será respeitada – não tanto seus atos indignos.
Se encontrarem incoerências, não se escandalizem. A mesma mão que fere, também pode aliviar as dores. Afinal, sou um simples ser humano, sujeito aos vendavais da alma. Tentei destacar o “bem e o mal”, o “bom e o ruim”, de acordo com minha maneira de ver as coisas, as pessoas e o mundo. O bem como alento à persistência; o mal como alerta sobre desistência.
Em nenhures tive a preocupação de agradar ou de criticar alguém por interesse mesquinho ou questões ideológicas. Relatei e teci comentários sobre alguns fatos mais relevantes que aqui se passaram ou que, mesmo não sendo tão significativos, tiveram-me como testemunha ocular.
Sei que muitos acharão poucos os elogios a eles dirigidos; outros se sentirão injustiçados por terem sido esquecidos; outros ainda se sentirão ofendidos pelas lembranças amargas que as pesquisas e entrevistas suscitaram. Não ficarei triste quando essas coisas acontecerem, porque nos últimos quatro milhões de anos não nasceu nenhum homem, ou um Deus, que agradasse a todos.
Escrevi o livro com a liberdade de um condor das montanhas. Como em qualquer história do gênero, os políticos são sempre os mais comentados e visados porque seus atos se refletem em nossas vidas. Também juízes, promotores, delegados… pessoas que desempenham altos cargos e têm poder de decisão, não foram esquecidas.
Dessas pessoas, de seu comportamento e de suas sentenças, o livro está prenhe. Elas são autoridades que estão sempre em evidência, que manipulam as leis, norteiam e deliberam sobre o que se pode ou não fazer. São homens públicos, preparados para a evidência, cientes dos riscos que o cargo impõe.
Nenhum ato político consegue aprovação unânime, porque não beneficia nem fere a todos. Daí as controvérsias, os apupos e os aplausos, sempre postos numa roda viva de interesses particulares. Dessa particularidade procurei eximir-me, buscando apenas o interesse da população. Espero ter me aproximado do objetivo.
CAPÍTULO 94
Certamente, um mês tão importante para Imperatriz – como a chegada de Frei Monoel Procópio em julho de 1852 – foi o mês de janeiro de 1995. Se naquele tempo, por questões meramente de segurança e beleza, o Frei aqui desembarcou sob a proteção de Teresa de Jesus, a Virgem D’Avila, e com menos de 100 pessoas fundou um pequeno reduto de posse, nesse, milhares de cidadãos, herdeiros da bravura do Frei, norteados pela figura vibrante do Dr. Ulisses Braga, principal fundador do Fórum da Sociedade Civil, marcharam de peito erguido para libertar a cidade do mais triste jugo a que fora submetida desde sua fundação.
Quando 95 abriu as primeiras páginas de seus mistérios, a corrupção pública local já havia chegado ao fundo do poço. O clima se tornara insustentável, e mesmo o grupo davisista, que durante tantos anos soubera se manter no poder por bem ou por mal, foi perdendo as rédeas da situação. Vagarosamente, dia-a-dia, o povo, mesmo a parte que lhe fora submissa a troco de sacolinhas durante tantos anos, começava a acreditar nas pessoas que, através da mídia, tornavam-se incansáveis e atrevidas, acusando, protestando…, apelando para Deus e o mundo, para que se pusesse um fim a tão ignominiosa parte de nossa história.
Mesmo os canais de televisão, sempre submissos a interesses políticos, aos poucos iam se aliando às rádios e aos jornais, formando um bloco homogêneo de chamada ao povo desesperançado, que já nem mais acreditava que era possível se livrar da longa escravidão. No início de janeiro, eu escrevia, dando minha parcela de contribuição, com o artigo, Mijando contra o vento:
“Aos três anos de idade, minha filha ainda não tomava os remédios que lhe eram ministrados. Filha única, dengo de sobra, paciência que talvez Jó invejaria. A gente conversava, pedia, negociava, chantageava, quase implorava… Meu Deus!, usava de artifícios e artimanhas que qualquer estranho saía da beira: não dava para testemunhar tanta moleza de quem se diz responsável para educar uma criança.
Todas as vezes que colocávamos os remédios em sua boca, ela enrugava a testa, respirava fundo, apertava os lábios e soltava um esguicho que qualquer cetáceo assinaria, sujando tudo e todos que estivessem por perto.
Um dia, porém, depois de esgotados todos os recursos supracitados e os não citados, até o pai extremoso ‘enJÓou’ e acabou optando pela ignorância incontida: fora de mim, empurrei-lhe a colher de remédios pela garganta abaixo, jogando minha filha querida de pernas para o ar, quase sufocando-a. No mesmo instante, tomando consciência de meu descontrole, retirei-me envergonhado, sob o olhar acusativo de minha mulher.
Daquele dia até hoje, no entanto, nunca mais precisei me preocupar com medicamentos: tornou-se a criança mais dócil do mundo para ingerir qualquer remédio, ainda que fosse o temível boldo.
Um ano atrás, talvez tenha sido eu o pobre coitado que mais escreveu ao vento, esperneando contra os roubos, crimes e desmandos de Imperatriz. Cheguei a reclamar de meus confrades, porque os considerava omissos, ou pouco ativos, diante da vergonhosa calamidade que se abatia sobre a cidade. Sem que a historieta do rapazinho que ‘falara ano após ano na praça’ me convencesse, acabei quietando, na certeza de que lutar contra certos elementos mancomunados e inescrupulosos da cúpula da Polícia, da Justiça e da Política, era o mesmo – como dizia meu velho e saudoso pai – que mijar contra o vento.
Mas não podemos esquecer, também, ‘o exemplo do beija-flor’, nem a filosofia sensata dos que pregam a ‘esperança das sementinhas’. Tudo são armas que não podemos dispensar, pois são as únicas disponíveis àqueles que ainda acreditam em compreensão, justiça, fraternidade… que crêem, enfim, que é possível demover corações de pedra de seu egoísmo e ganância doentios.
Hoje, depois de minha estiagem de revolta, retomo a consciência da luta, enfileirando-me, outra vez, juntamente com companheiros persistentes que mantêm a bandeira do brado, na esperança de que Deus, ao menos Ele, tenha compaixão dos raros Lots que possa haver, perdidos nesta Sodoma de conluios, descasos e crimes.
Dói-me ver, principalmente os filhos deste torrão, implorarem à população que não permita que maus políticos solapem e destruam a cidade, conclamando a cada um em particular a que faça sua parte (a parte do beija-flor), limpando as ruas, recolhendo o lixo, tapando os buracos… Com todo respeito e admiração pela ideia e pelas pessoas de boa índole e de caráter ilibado que assim pensam e agem, sinceramente, tomo a liberdade audaciosa de discordar. Acho que é hora de mudar de tática: é hora de enfiar a colher pela garganta da própria filha querida.
Contaram-me, quando criança que, no início, quase todos os pilotos de aviões a jato morriam porque ao acionarem a alavanca de subir, a aeronave não obedecia, voltando-se direta para o solo. Um dia, um piloto maluco, ao notar o problema, numa revolta desesperadora, virou a alavanca para baixo a fim de tornar o impacto ainda mais violento: o avião, então, subiu. Descobriu-se assim, por puro acaso, que a coisa funcionava invertida.
Vamos lá, minha gente sofrida! Vamos apanhar o lixo e cobrir a Prefeitura; vamos nos unir e expulsar esses solapadores desavergonhados de nossos direitos; vamos… êpa!, pode dar processo!
Bem, vamos meter a colher pela garganta abaixo dessa gente que não quer tomar o remédio da vergonha. Quem sabe se o “similia similibus curantur” dos homeopatas não dará certo? Tentar não custa. A cura de toda essa imundície pode estar no monte de lixo, vamos experimentar. É minha maneira de amar Imperatriz, fazendo com que a coisa se torne insustentável e calamitosa, estimulando assim os raros homens honestos do Maranhão a que usem o poder e o prestígio que Deus lhes deu para promover a justiça.
Aqui, os verdadeiros filhos de Imperatriz estão manietados, castrados no seu mais sagrado direito democrático, o de expressar suas idéias e seus pensamentos. Como é triste a gente olhar para nossas televisões, ouvir nossos rádios ou ler nossos jornais! É como se fossem igrejas, tendo cada uma em seu altar o demônio da outra. Sei quanto custa a determinados jornalistas terem que dizer e mostrar no ar ou nos jornais aquelas coisas que lhes valem o pão de seus filhos.
Que Democracia é essa em que mais de 90% da mídia estão nas mãos de políticos e só se põe no ar aquilo que eles autorizam, castrando assim o direito constitucional de cada um expressar suas idéias! Sei que temos, embora esporadicamente, gente de fibra e honesta, sofridos sonhadores que vivem, como bola de pingue-pongue, jogados de um lado para o outro, sem jamais poderem matar sua sede de justiça. São sempre transferidos, exonerados e até mortos, dependendo do quanto estiverem incomodando os donos do poder e da situação. Tornamo-nos escravos e, no céu, Isabel parece distraída.
Nesta terra sem lei, onde os que tentam cumpri-la são taxados de doidos, e exonerados, e mortos; onde, quando chega o Fundo de Participação, uma corja invade o Banco do Estado e saqueia até o último centavo; onde não se pagam os professores; não se paga o funcionalismo; não se gasta um centavo com limpeza urbana, nem com a saúde; não se pagam os postos de combustíveis, os mecânicos, as peças de reposição…; onde não se presta conta; onde tudo é encoberto; onde todos sabem quem são os ladrões e assassinos e nada se faz, só mesmo poetas sonhadores podem se virar contra o vento para dar uma mijada. Mas, mesmo respingando as calças, vamos lá! Afinal, mais cedo ou mais tarde um novo sol irá brilhar. É só não desistir; é só não perder as esperanças.”
E enquanto a mídia ia minando as bases dos malfadados situacionistas, o Dr. Ulisses Braga conclamava a população para a passeata da libertação. O movimento, embora vindo do Fórum da Sociedade Civil, fora batizado como Movimento da Cidadania – SOS Imperatriz. Às 14 horas do dia 18 de janeiro, a Praça Brasil recebia milhares de pessoas, de todos os níveis, funções e profissões. Jamais se viu tanta gente reunida em Imperatriz. Quando o Dr. Ulisses Braga empunhou a bandeira e autorizou a partida conclamando as pessoas a que se dessem as mãos, a Getúlio Vargas ficou tomada por completo. Do peito erguido, da alma confiante e do brilho dos olhos de Ulisses podia-se sentir que sua própria vida seria dada em holocausto, se necessário fosse, pela libertação do triste jugo político. O povo não duvidou: era pra valer; seria naquele momento ou nunca mais. A maior parte dos comerciantes fechou as portas de seus estabelecimentos e engrossou as fileiras. Ficava provado o refrão de que “povo unido, jamais será vencido”, ou ainda, de que “a união faz a força”, de que “a voz do povo é a voz de Deus” e de que, por fim, “cada povo tem o governo que merece”.
Faixas e bandeiras incitavam os participantes ao que desse e viesse e grande foi a tensão quando mais de 10 mil pessoas cercaram a Prefeitura com faixas e gritos de ordem: “GRITE INTERVENÇÃO JÁ OU CALE-SE PARA SEMPRE”, “CHEGA DE ROUBALHEIRA”, “FORA SALVADOR, JÁ”, “VAI SER AGORA OU NUNCA MAIS”… Eram centenas de faixas de todos os sindicatos e entidades. Soldados, políticos, representantes da Academia Imperatrizense de Letras, do Gruli, da Assarti, industriais e comerciantes, advogados, chefes de comunidades, carroceiros, polícia civil e militar, gente de paletó e gravata, ribeirinhos de sandálias de dedos recém-chegados do trabalho…. Não havia um segmento que ali não estivesse representado.
E o Dr. Ulisses, com seus alvacentos cabelos molhados pela chuva que caía e revoltos pelo vento que prenunciava tempestade, ferindo o ar com seu pulso firme, determinado e contundente, conclamava o povo a que não esmorecesse. Como seu companheiro de Academia, sinceramente, senti-me orgulhoso.
Como o prefeito Salvador se tivesse evadido, deixando as portas da Prefeitura fechadas, aqueles que encabeçavam o movimento, adentrando pelo vão da parede onde deveria estar um condicionador de ar, tomaram posse da sacada, abrindo, posteriormente, a porta da frente para que todos ocupassem definitivamente a Prefeitura. Foi nesse momento que eu senti que o fato estava consumado e que décadas de sofrimento haviam se instalado, ou por excesso de paciência do povo, ou mesmo por longa covardia. Em poucas horas, o pesado jugo era jogado ao chão. O reinado de Davi caía ruidosamente, e, com certeza, ser-lhe-ia custoso reerguê-lo.
Informada da situação, a governadora Roseana Sarney tratou logo de reunir seus assessores diretos para tratar da intervenção. O coronel Ventura foi enviado como representante do secretário de Segurança, Celso Seixas, e em apenas alguns dias o comerciante Ildon Marques era nomeado, Interventor de Imperatriz pelo prazo de 12 meses. Eis algumas partes do decreto:
“Estado do Maranhão, Decreto nº 14.441 de 20 de janeiro de 1995. Decreta intervenção estadual no Município de Imperatriz e dá outras providências. A governadora do Estado do Maranhão, no uso das atribuições que lhe confere o art. 64, VI, da Constituição do Estado, e tendo em vista os termos da Representação nº 642, do Ministério Público, em que são apontadas e denunciadas numerosas e gravíssimas irregularidades na administração municipal de Imperatriz, e do provimento que foi dado à referida Representação pelo desembargador-presidente do Tribunal de Justiça, decreta:
Art. 1º – Fica decretada a intervenção estadual no Município de Imperatriz pelo prazo de 12 (doze) meses, em virtude do que fica afastado do cargo o prefeito Salvador Rodrigues de Almeida.
Ar. 2º – Fica nomeado para exercer o cargo de Interventor Estadual no Município de Imperatriz o Senhor Ildon Marques de Souza, investido nas competências previstas na Constituição Federal, na Constituição Estadual e na Lei Orgânica do Município.
Art. 4º – O presente Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Palácio do Governo do estado do Maranhão, em São Luís, 20 de janeiro de 1995, 174º da Independência e 107º da República.
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