POLÍTICA:

Ganharam as eleições, na marra; agiram, na marra; praticaram os maiores absurdos jurídicos do mundo, na marra; fizeram e desfizeram, na marra… Mas, é proverbial: o mal nunca vence o bem. Não tem pressa, mas, no fim, Deus intervém. E agora, José?

01- Tenho acompanhado os pareceres de alguns confrades incriminando outros – ou outro confrade que pensa diferente dele – a respeito do andar de nossa política. Jamais alguém conseguirá demover alguém, seja da direita, seja da esquerda, seja culto, seja analfabeto, a mudar sua opinião sobre o que está ocorrendo no Brasil. O orgulho, a vingança, e principalmente a falta de humildade e conhecimento faz com ele, mesmo estando errado, não aceite a verdade. É briga para cachorros grandes. E se forem inteligentes, cultos, ainda se torna pior, porque a dosagem de humildade tende ser menor nesses tipo de gente. Convença um esquerdista de que Lula é ladrão; convença um de direita de que Bolsonaro é genocida. O que resolve já não é a verdade, mas sim o orgulho ferido. Quando escrevi 18 anos de Imperatriz, POR CITAR NOMES, fui até ameaçado de morte. Sobrevivi, mas mantive e continuo mantendo este meu jeito de ser, principalmente agora que já me considero um velho inútil. Não me lembro de ter publicado nada com indiretas ou pseudônimos. Detesto pessoas que ficam na tocaia, que têm coragem de atirar em quem pensa diferente, mas não tem coragem de assumir.

02- O escritor Júnior Marins está prestes a lançar o primeiro livro de sua lavra: LOA DE MENINO. Para tanto está trilhando duros caminhos para realizar um dos maiores sonhos de sua vida: escrever e editar um livro. O certo é que quem estiver meio triste, não pode perder essa oportunidade de recuperar o humor. Cada conto ou causo, todos respeitando o linguajar regional dos protagonistas, acaba se tornando uma aula de dialética sobre as raízes de nossa cultura regional. Um pequeno exemplo:

 

RIBAMAR E O PEBA

Ofereço ao meu amigo Rubêra! Esse universo ficaria sem graça, sem a graça dele!

Era manhã de dezembro de 1995, em Miranorte, Tocantins. Sempre que posso, volto aos ares de minha terra natal tão querida, onde nasci e fiz muitos amigos.

Nesse dia, assim que cheguei, já quase meio-dia, resolvi ir rapidinho à feira local, na expectativa de encontrar algum amigo de infância, pois lá é local de bate-papo de velhos conhecidos. Ao me aproximar de um barzinho ao lado, algo me chamou a atenção: vi um sujeito que gargalhava e o outro em silêncio total, feição fechada, zangado virado a peste.

De perto, pude constatar que se tratava de dois velhos conhecidos de infância; de um lado, José de Ribamar, o Riba, nascido e criado naquela terrinha. Encontrava-se sério, sisudo, pois, do outro lado da mesa, gargalhando em disparada, estava o irrecuperável gozador, Rubesmon Mendes, mais conhecido pelo apelido de Rubêra.

Por ser um gozador escrachado, ninguém jamais queria ver seu nome norteando na língua daquele insano. É, sem sombra de dúvida, um dos caras mais gozadores que já conheci! Não tinha como não despertar curiosidade, vendo um sujeito morrendo de dar risadas e o outro sério, valente, ameaçando dá-lhe umas porradas.

Ao derredor, diversas pessoas na melhor da segredagem, numa fofoca brejeira, tentando entender o motivo de tamanho escracho, pois, quanto maior era a indignação de Riba, mais o Rubêra se divertia. Era cômico, não se continha, puxava o fôlego, babava, batia a cabeça tão forte na mesa, ao ponto do seu copo de cachaça cair, fazendo falta no sangue desse ébrio inveterado. E Riba esculhambando-o de todo nome.

Baixada a adrenalina, Riba me cumprimentou e se retirou injuriado. Assim, pude me sentar no seu lugar e esperar que Rubêra pudesse me contar o real motivo da discórdia; e eu, interessadíssimo, ouvi.

Pois bem, ao me deleitar com a história, confesso abestalhado que é uma das prosas mais divertidas que já presenciei. Não me lembro de ter visto um sujeito se divertindo tanto, tirando sarro da cara do outro como neste dia. Mesmo sendo um simplório causo, a graça foi a bizarrice da gargalhada desenfreada desse eterno gozador.

O fato discorrido por Rubêra, teve a participação direta do pai do Riba, Seu João, sujeito humilde, simples lavrador, rude, que vivia da pequena agricultura, gente do bem; nas horas vagas, caçador.                                                                                      

A acontecência descrevo a seguir. Infelizmente, as gargalhadas desse eterno gozador são deveras impossíveis de serem transcritas.

Seu João, o pai do Riba, resolveu ir caçar tatu. Em sua companhia:  o cão caçador da família, Xerife, seu alforje, uma peixeira, um cantil de cabaça, um Hollywood sem filtro e, de troco, o filho Ribamar, o Riba. Lá pelas tantas da noite, já madrugando, o cachorro acuou um tatupeba e, pelo latido, o bicho era grande, mas o alvoroço foi bem maior. É cachorro latindo, João gritando, é o bicho correndo feito a mulésta dos cachorros. Certamente, ia dar trabalho! Não era coisa pra ajudante mirim. No entanto, Riba se agigantava bravamente para acompanhar o pai naquela caçada infernal. Menino ainda, mas sabedor que chegaria a hora de o pequeno guerreiro ser útil naquela árdua tarefa de assegurar um suculento almoço.

Xerife saiu mais apressado que cavalo de carteiro atrás da caça, sem entender o adágio popular que diz: “cachorro bom de tatu morre de mordida de cobra”. Guiado pela voz de Seu João, que de vez em quando, zangado gritava:

– Eita! Cachorro da mulésta, mais devagar, fí da peeeste!

Soltando os bofes para acompanhar o xerife, lá ia João. Mesmo cansado de correr, chegou na caça e já saiu gritando de longe:

– Corre, Riba, que eu peguei o bicho!

O menino que já corria muito, disparou feito um raio, e o encontrou feliz pelo intento desejado. Ao aproximar-se da cena do crime, Riba vê o pai virado no sufoco, lutando contra o animal que, bravamente, buscava escapar. Então, o pai teve uma ideia genial de aproveitar a ajuda juvenil disponível, ou seja, a única que lhe restava naquele momento, o filho Ribamar. E, de joelhos, pediu para que ele pisasse sobre as costas do peba, enquanto ele, João, enterrava uma peixeira de baiano no vazio do peba. O pobre coitado não conseguindo resistir a tamanha violência, em ato derradeiro, sucumbiu.

Sem perceber que o peba já estava morto, Riba continuou com o pé firme pisando na criatura morta, empunhando toda força e peso que podia sobre o animal, incomodando seu pai que, apressadamente, só pensava em se levantar e ir para casa, encerrando satisfeito aquela árdua labuta. E, franzindo a testa, deu a primeira ordem para o menino:

Riba!

O menino, logicamente, achava que o pai estava o chamando pelo nome e respondeu timidamente:

– Siô, pai! Seu João deu a segunda ordem, já intrigado: Riba! E o menino leso, continuou de boca aberta que nem burro quando come urtiga enganado, mas respondeu:

Siô, pai!

Seu João continuou com a mão sobre o peba, agachado rente ao chão, e o infeliz do menino com o pé em cima, pisando com força total sobre o animal abafado com a mão do pai. Percebendo que o despombalizado não tirava mesmo o pé sobre o animal morto e não respondia à sua ordem, esbravejou nas alturas três vezes, dando seu ultimato:

Riba! Riba! Riiiiiiba!

Inocentemente, Riba não percebeu o desejo do pai e respondeu mais alto, antes de levar um berro nas oiças do já cansado caçador:

Siô, pai! Armaria, nãm!

Ao que seu João, num ato derradeiro, berrando nas alturas, saiu com essa pérola, trocando a conjugação do verbo levantar:

Riba o pé de cima desse peba, seu fí d´uma éééégua!

Então, naquele exato momento, o menino levantou o pé de cima do animal, levando ainda um baita safanão, e pôde aprender que o verbo levantar, no sertão, também pode ser conjugado assim: EU RIBO, TU RIBA, ELE RIBA.

E aí, pessoal? Dá para criar expectativa? 

03 – De parabéns a nossa nova diretoria, pastor Luís Carlos Porto e Edna Ventura, principalmente sobre a manutenção dos horários. Faz lembrar-me Vito Milesi. Quando era convidado para algum evento, ele sempre chegava ao local 15 minutos antes. Vinte minutos depois, se não começasse, ele se retirava. 

 

GOSTARIA DE TER SEU PRÓPRIO SITE OU BLOG?

Nunca imaginei que houvesse, em Imperatriz, alguém tão capacitado! Pedi permissão a ele e, se precisarem, procurem-no no Zap: Erick Medrado e entrem em contato com ele. É humilde, profissional, amigo de verdade, responsável nos horários que marca para os dias e as aulas…. Em menos de dois meses, com visitas de duas ou três horas por semana, realizou o meu último sonho: aprender a atualizar, sozinho, diariamente, este site que está visitando agora.

 

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De fato, “a propaganda é a alma do negócio”! Mal reeditei meus 22 livros na Gráfica Brasil, o Erick Medrado atualizou Minha Página, avisando sobre a venda de qualquer um dos livros ao preço unitário de 100 reais, eis que me apareceu logo um Pix de 600,00 solicitando 6 livros. Já estou embrulhando e deverei postar amanhã. Nem enviei os primeiros 6, mais 4 já foram pedidos. Sem contar com excelentes propostas que estou examinando com cuidado. Como nossa Academia conta com muitos bons escritores, talvez seja um bom investimento a criação de um blog para mostrar e oferecer suas obras. Mande uma mensagem ou converse com o Erick Medrado via WhatsApp.

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Em última instância, tente meu site: https://livaldo.com.br Nele você encontrará todo esclarecimento de que precisa. Abraços.